MPs dizem que empresários financiam atos em frente a quartéis: “Organização criminosa”

Integrantes de ministérios públicos (MPs) se reuniram com o ministro Alexandre e Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (nesta terça-feira (8/11), para tratar das investigações realizadas nos estados sobre protestos que fecharam rodovias brasileiras após o resultado das eleições, em 30 de outubro, e que permanecem em quartéis generais das Forças Armadas.

Os procuradores chamaram os movimentos de “organização criminosa, que atentam contra a democracia” e ainda disseram ter identificado ligação entre financiadores por todo o país.

Os procuradores-gerais de Justiça dos MPs de São Paulo, Mario Sarrubo; de Santa Catarina, Fernando Comin; e do Espírito Santo, Luciana Andrade, entregaram a Moraes informações que colheram ao longo dos movimentos. Eles apontaram que, nos três estados, existem empresários por trás do financiamento dos movimentos.