Algodão volta a ser cultivado no RN em projeto desenvolvido pelo Governo do Estado

O Projeto Algodão Agroecológico Potiguar, lançado nesta quarta-feira (22), na Escola de Governo, em Natal, pelo Governo do Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf) e Emater-RN (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural), resgata a memória afetiva do outrora chamado “ouro branco” ao mesmo tempo em que contribui para a geração de renda de forma justa para todas as famílias envolvidas nas etapas de produção. A governadora Fátima Bezerra, que em sua infância na cidade de Nova Palmeira (PB) ajudava aos pais na colheita do algodão, ressaltou ainda o aspecto da certificação orgânica, que agrega valor a esta nova era do algodão potiguar.

“O algodão era a maior riqueza que nós tínhamos naquela época, no semiárido nordestino. Atualmente, estamos vivendo uma batalha pela descarbonização do planeta. Nesse contexto, o Rio Grande do Norte tem exercido um protagonismo no campo das energias renováveis, de modo que o algodão agroecológico tem tudo a ver com esse momento que estamos vivendo, de contínua luta para a preservação do planeta, e ainda contribui para o fortalecimento da agricultura familiar”, destacou a chefe do Executivo estadual.

Ela parabenizou o compromisso e o engajamento da equipe de governo, liderada pelo secretário Alexandre Lima (Sedraf) e o diretor da Emater-RN (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural), César Oliveira, que transformou uma simples ideia no projeto que está possibilitando a retomada da cotonicultura potiguar, que em tempos áureos foi responsável pelo recolhimento de aproximadamente 40% do ICMS potiguar.