Doença que mais mata crianças e adolescentes, no Brasil, e a segunda causa de óbito, neste grupo etário, perdendo apenas para os acidentes
Nesta terça-feira, 8 de abril, voltamos nossa atenção para o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Estudos do INCA/2022 mostram que ele ainda é a doença que mais mata crianças e adolescentes, no Brasil, e a segunda causa de óbito, neste grupo etário, perdendo apenas para os acidentes.
Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população mundial sobre os cuidados de prevenção da 2ª doença que mais mata pessoas em todo o mundo, traz questões como prevenção e detecção precoce como primordiais, principalmente, quando se considera que cerca de 85% dos cânceres são considerados potencialmente evitáveis, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
O câncer infantojuvenil tem sintomas silenciosos e que, na maioria das vezes, se confundem com sinais de diversas doenças comuns na infância, como febre, manchas roxas pelo corpo e dor óssea, tornando o diagnóstico precoce um grande desafio, principalmente, por se tratar de uma doença tempo-dependente, ou seja, quanto mais demorado o diagnóstico, menor a chance de cura.
Serão 7.930 casos por ano (2023-2025), destes, 4.230 casos novos no sexo masculino e 3.700 no sexo feminino. No Rio Grande do Norte, o número é de 130 casos novos, por ano, sendo 70 em meninos e 60 em meninas. Por isso, a importância em conscientizar e sensibilizar a população sobre o câncer infantojuvenil, que não apresenta prevenção e essa observação pode salvar uma vida.
Os principais tipos de câncer infantojuvenis são as leucemias (câncer da medula óssea), tumores do sistema nervoso central e linfomas (tumores do sistema linfático). Os tumores embrionários (neuroblastoma, tumores renais e retinoblastoma) acometem, em sua maioria, as crianças, enquanto, em adolescentes de 15 a 19 anos, são mais frequentes os tumores epiteliais, tais como tireoide e carcinomas, e os melanomas.