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Jean Paul Prates é convidado convite para ingressar no PC do B

O ex-Senador da República e ex-Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, recebeu nesta sexta-feira (12) em Natal os principais dirigentes do PCdoB no Rio Grande do Norte: o presidente estadual do partido, Divanilton Pereira, e o ex-vice-governador e atual Procurador-Geral do Estado, Antenor Roberto.

Os dirigentes formalizaram convite para que Prates se filie ao PCdoB, ressaltando sua trajetória como parlamentar e gestor público.

Prates colocou-se à disposição para contribuir com o partido em suas discussões internas, especialmente nas áreas de energia e infraestrutura, em que é autor e relator de importantes marcos regulatórios em vigor no país.

Vice-governador Walter Alves resiste a apelos para disputar governo em 2026

Há tempos, o presidente Lula concluiu que seria difícil contar com os principais partidos do Centrão no projeto da reeleição.

Diante da má vontade de lideranças do PP, União Brasil, Republicanos, PSD e até do MDB, o petista adotou a estratégia de negociar acordos individuais com políticos destas legendas nos estados.

Em muitos lugares, o PT deve apoiar nomes de partidos do centro em troca de apoio à reeleição de Lula.

No caso do Rio Grande do Norte, a negociação do PT é com o MDB, como é sabido por todos.

Na cabeça de Lula, o vice-governador Walter Alves seria o candidato natural desta aliança, mas o filho de Garibaldi resolveu declinar da primazia para focar na eleição de aliados aos parlamentos e apoiar um nome do PT ao governo.

Walter tem reafirmado seu compromisso com a pré-candidatura de Carlos Eduardo Xavier (PT), atual secretário da Fazenda.

O problema é que ele tem recebido “apelos” para concorrer em 2026, conforme admitiu o pai dele.

São apelos de lideranças do MDB com atuação forte no interior do Estado. O movimento para que aceite disputar o governo vai continuar, e deve escalar quando Walter assumir a gestão em abril do próximo ano.

Por ora, o vice-governador resiste. Até acredito que ele está determinado a cumprir seu acordo com Cadu.

Agora, não foi à toa que Garibaldi lembrou nesta semana que o próprio Lula pediu para Walter concorrer, quando o presidente aqui esteve na inauguração da barragem Oiticica, em março passado.

Eu fiquei com a impressão que Garibaldi deseja ardentemente a candidatura do filho.

De Diógenes Dantas

Deputado Francisco participa de posses de diretórios do PT em Mossoró e Jardim do Seridó

O deputado estadual Francisco do PT participou, neste sábado, de duas importantes cerimônias de posse de diretórios municipais do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Norte.

Em Mossoró, a nova presidenta do diretório municipal é a professora Ana Morais. O evento contou ainda com as presenças da deputada estadual Isolda Dantas, das vereadoras de Natal Samanda Alves e Brisa Bracchi, além das vereadoras mossoroenses Plúvia e Marleide Cunha.

Já em Jardim do Seridó, a posse aconteceu na Câmara Municipal, reunindo militantes e lideranças locais, além de companheiros do PT de Parelhas, incluindo o atual presidente do diretório parelhense, Josivan Alves.

Durante os encontros, Francisco destacou que as posses reforçam o compromisso do PT com a democracia:

“A democracia precisa ser sempre valorizada e fortalecida. O PT tem essa tradição de construir coletivamente, respeitando suas instâncias e garantindo a participação ativa da militância em cada município”, afirmou o deputado.

Após a posse em Jardim do Seridó, Francisco participou também da novena do Sagrado Coração de Jesus, tradicional celebração religiosa do município.

Futuro governador Walter Alves, segue reforçando o seu MDB para 2026

Um dia após o deputado estadual Ivanilson Oliveira anunciar filiação ao Movimento Democrático Brasileiro no Rio Grande do Norte (MDB-RN), o também deputado estadual Ubaldo Fernandes anuncia hoje (11) a decisão de retornar ao partido presidido pelo governador em exercício Walter Alves.

“As filiações de Ubaldo e Ivanilson representam o fortalecimento do MDB e reforçam o compromisso com o diálogo, a união e a construção de um futuro melhor para o Rio Grande do Norte. Ubaldo, que já foi do MDB, tem uma trajetória de compromisso com o povo e de muito trabalho em Natal e em todo o estado”, disse Walter Alves.

Styvenson Valentim vai abrir mão da reeleição no Senado?

Styvenson Valentim vai abrir mão da reeleição no Senado?

O senador Styvenson Valentim (PSDB) estaria disposto a arriscar o próprio futuro eleitoral? Liderando as pesquisas de intenções de voto ao Senado, tem praticamente a reeleição assegurada, considerando as condições atuais.

Porém, parece que números não o empolgam. Ou finge não se empolgar. Styvenson coloca em dúvida aquilo que todos criam como definitivo: sua candidatura à reeleição.

Em entrevista à rádio 95 FM, de Mossoró, o senador colocou-se como nome possível ao Governo do Estado, ao afirmar que não confirmou sua candidatura à reeleição ao Senado. Assim, se oferece como candidato ao Governo, caso o senador Rogério Marinho (PL) desista de concorrer. “Se Rogério não puder ser candidato ao Governo, velho, eu tenho maior atenção pelo meu estado”, disse.

As pesquisas divulgadas até aqui não consideram esta possibilidade de disputa para o senador. Styvenson joga para a plateia, mas sabe que não pode desperdiçar novamente o cavalo passar encilhado. Enquanto isso, ensaia estas aventuras de faz-de-conta com Marinho, sabendo que é quase improvável mudar um caminho que, a preço de hoje, parece exitoso.

De William Robson

No 2º turno, Lula teria 45,7% e Bolsonaro, 37,7%, diz pesquisa CNT/MDA

Em um eventual segundo turno eleitoral pela Presidência da República, o chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teria 45,7% das intenções de voto, contra 37,7% do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
As informações são da pesquisa CNT/MDA publicada nesta segunda-feira (8).
Votos branco e nulo somam 14,5%. Os indecisos, 2,1%.

Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A Corte entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 3 e 6 de setembro por meio de entrevistas domiciliares.

A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.Em uma hipótese de 2º turno para presidente do Brasil, em quem o(a) Sr.(a) votaria

Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 45,7%

Jair Bolsonaro (PL): 37,7%

Branco/nulo: 14,5%

Indeciso: 2,1%

Fátima Bezerra não gostou da declaração de Garibaldi sobre possível candidatura de Walter

Diógenes Dantas escreve em sua coluna, que a governadora Fátima Bezerra anda extremamente irritada com Garibaldi Alves Filho, pai do vice-governador Walter Alves.

O ex-senador declarou nesta semana que o filho recebe “apelos” para disputar o Governo do Estado nas eleições do próximo ano.

O que mais irritou a governadora foi o trecho: “Acredito que a decisão de Walter (para não concorrer) está se consolidando no sentido de tornar-se irreversível. Mas até lá nós podemos ter algum fato novo”.

O bacurau fofoqueiro me relatou que a governadora ficou fumando numa quenga de coco.

Segundo a ave, ela passou recibo na entrevista para TV Band Natal, quando afastou qualquer chance de renunciar antes do prazo legal de desincompatibilização.

“Eu vou renunciar no prazo certo, o prazo que a legislação estabelece, que é abril. Ponto”, afirmou Fátima sem esconder certa raiva.

A fala da governadora foi entendida como resposta ao MDB de Walter, que veria com bons olhos a renúncia antecipada da petista para dar mais tempo de gestão ao vice-governador. Pelo visto, a ideia morreu.

Eu tenho dito uma coisa: Fátima terá de conviver com as futricas ou fofocas ligadas ao vice-governador, porque ela vai precisar largar o governo se quiser concorrer ao Senado. Ponto.

E tem mais: Fátima precisa do MDB, partido de centro, porque sabe que não pode disputar uma eleição majoritária apenas com o voto da esquerda.

Só resta a Fátima acreditar em Walter.

Antes de alçar voo, o bacurau futriqueiro disparou: Oh, dúvida cruel!

Cenário pré-eleitoral do RN em 2026 fica mais incerto com novos nomes na disputa

O tabuleiro político do Rio Grande do Norte para as eleições de 2026 ficou ainda mais incerto com a movimentação de lideranças que até então não eram cogitadas para a disputa ao Governo do Estado. Enquanto o campo governista demonstra unidade em torno da pré-candidatura do secretário estadual da Fazenda, Cadu Xavier (PT), a oposição se fragmenta cada vez mais, afastando as pretensões de formar um palanque único para disputar a sucessão da governadora Fátima Bezerra (PT).

Fátima Bezerra reafirmou que Cadu é o nome escolhido para sucedê-la e que a candidatura dele “é para valer”. A petista também confirmou que renunciará ao cargo em abril do próximo ano para disputar uma vaga no Senado Federal, reforçando o movimento do seu grupo político para se manter à frente do Executivo do RN.

A escolha de Cadu Xavier, segundo a governadora, conta com o respaldo das legendas que compõem sua base aliada. Ela citou que o PT está construindo uma “frente ampla de partidos de perfil progressista e de centro-esquerda”, mencionando que já integram o grupo o PSB, PDT, PV, PCdoB e Rede.

A governadora também disse acreditar que o PSOL não lançará candidatura própria ao Governo do Estado, indicando que o partido poderá apoiar já no primeiro turno a candidatura de Cadu Xavier.

Fátima ressaltou, ainda, a importância do MDB do vice-governador Walter Alves, que assumirá o governo estadual em abril, após a renúncia da governadora para ser candidata a senadora, mas declinou de disputar a reeleição para apoiar o pré-candidato do PT.

“O vice-governador foi convidado por mim e pelo presidente Lula para ser candidato, ele tem direito à reeleição, mas deixou muito claro, em reiteradas conversas, que não é esse o desejo dele”, disse a governadora em entrevista à Band RN.

“A candidatura do nosso grupo tem nome: chama-se Cadu Xavier. Uma candidatura pra valer, pra ir inclusive ao segundo turno”, enfatizou a governadora, afastando as especulações sobre uma possível mudança de planos de Walter Alves.

As especulações foram alimentadas pelo próprio pai de Walter Alves, o ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB).