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Rompimento entre prefeito e vice se torna evidente em Lagoa Nova

O clima político em Lagoa Nova já não é o mesmo. O que antes era uma aliança sólida começa a ruir de forma cada vez mais visível. O prefeito Iranildo Aciole e seu vice, Daniel Saldanha, estão claramente em rota de colisão, e os sinais de rompimento se intensificaram nas últimas semanas.

O episódio mais simbólico dessa ruptura foi a exoneração de Daniel Saldanha do cargo de secretário municipal de Saúde, pasta que ele acumulava com a função de vice-prefeito. Além disso, o secretário adjunto, que também era uma indicação direta de Daniel, foi igualmente dispensado, selando o distanciamento político entre os dois.

Outro indicativo do desgaste foi a ausência do vice-prefeito em eventos institucionais recentes, como o tradicional Lagoa Junina, realizado entre os dias 27 e 29 de junho. A falta de presença nos festejos, que são vitrine da administração municipal, chamou a atenção da população e reforçou os rumores de rompimento.

Com esse movimento, Iranildo Aciole se torna o primeiro prefeito do Seridó a romper politicamente com seu vice ainda nos primeiros meses de mandato, um fato raro e de grande repercussão no cenário político regional.

Do LN Destaque

Desacertos: Para Cortez Assunção, falta experiência a Iranildo e sua equipe, na gestão de Lagoa Nova

No PAUTA RN desta quinta-feira (03), na entrevista a Gérson Luiz e o editor deste Blog, o empresário e ex-vereador Cortez Assunção, fez críticas contundentes à gestão Iranildo Aciole.

“Em vista do que vem acontecendo no município, deve estar faltando experiência a ele, e ao seu grupo de auxiliares à frente da gestão do município.”, disse.

Cortez se referiu a vários episódios, entre eles, o concurso público, cancelado pela prefeitura, “Na verdade, faltou o querer fazer, por parte da gestão”.

Falou também, no tocante a licitações, especificamente a da empresa do lixo. “Nada se resolve. Já vai na terceira empresa convocada e a cidade sofrendo, com falta de limpeza urbana”

Assunção, disse também, que Iranildo peca no relacionamento com o poder legislativo. “Na verdade, os vereadores estão agindo como devem, com independência, e fazendo o que é mais correto pelo município”.

Allyson Bezerra condiciona aliança com Zenaide à posição sobre Fátima

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), é aliado político de Zenaide Maia desde 2022, com parceria fortalecida para 2024 e prometida para 2026. Entretanto, o prefeito deu sinais de que pode mudar os rumos das conversas com a parceira política, caso ela vá de encontro às suas pretensões eleitorais para 2026, como parte da direita potiguar.

Em fala recente, Allyson classificou a parceria com Zenaide como “institucional”. O prefeito fez uma ressalva clara: a continuidade dessa relação dependerá de qual lado ela escolherá em 2026.

O aceno implícito é que, caso Zenaide caminhe com o projeto da atual governadora Fátima Bezerra (PT), perde espaço em uma eventual aliança com o bloco liderado por Rogério Marinho, o principal nome do bolsonarismo no Estado e um dos que mais rejeitam a presença da senadora no grupo oposicionista. Zenaide é vice-líder do Governo Lula no Senado, principal impeditivo, segundo Rogério, para a aliança.

A fala de Allyson revela que, enquanto busca aparar arestas com nomes da oposição, ele sabe que também precisa respeitar as linhas ideológicas traçadas pelo núcleo mais duro da direita, especialmente por Marinho, que já deu sinais públicos de que não aceita Zenaide em seu palanque.

É incalculável, o peso da união Ezequiel e Walter para 2026

O jogo do pleito eleitoral do próximo no, no Rio Grande do Norte, começa a ser jogado, e com toda a força. E que ninguém perca de vista, a aliança entre o vice-governador Walter Alves e o Presidente da Assembleia Ezequiel Ferreira.

Como diz o jornalista Vicente Serejo em sua coluna:

PIVÔ

A campanha de 2026, nos campos proporcional e majoritário, tem um pivô central: a aliança Walter Alves e Ezequiel Ferreira. Junta a força de dois poderes: Executivo e Legislativo.

PT articula superfederação com PCdoB, PV, PSOL, Rede, PSB e PDT

O PT (Partido dos Trabalhadores) tem articulado com partidos aliados a criação de uma grande federação da centro-esquerda.

As discussões ainda são iniciais, mas articuladores têm apresentado a proposta em reuniões que o Palácio do Planalto tem feito com as bancadas da Câmara dos Deputados.

A proposta é unir PT, PCdoB, PV, PSOL, Rede, PSB e PDT. Os três primeiros partidos compuseram uma federação em 2022, que precisaria ser renovada a partir das próximas eleições, já que o “casamento” dura apenas por quatro anos, de acordo com a regra eleitoral.

O mesmo aconteceu com PSOL e Rede. Já PSB e PDT não se federaram com nenhuma outra sigla, e é justamente nesses dois partidos que os maiores entraves são esperados.

A ideia defendida por alguns petistas é criar um grupo fortalecido para fazer frente contra as federações planejadas por partidos mais atrelados ao campo do centro e da direita.

Mas, mesmo dentro do PT, há o reconhecimento de que a ideia é complexa, diante de partidos que têm, cada um, suas vaidades e que, hoje, não produzem um alinhamento do campo político da esquerda. Há uma expectativa, no entanto, de que no ano que vem as conversas possam evoluir, diante da necessidade que se avizinha.

A Federação União Progressista (UP), por exemplo, responderá por cerca de 20% do Congresso Nacional, com 109 deputados e 14 senadores, a partir da aliança firmada entre o União Brasil e o PP. O MDB, por sua vez, discute uma federação com Republicanos e PSDB.

Do Blog de Isabel Mega na CNN

Cadu Xavier manda aviso a Zenaide Maia sobre composição de chapa para 2026

Zenaide está próxima e deverá compor a chapa de Allyson Bezerra (União), que lidera as pesquisas para governador.

Em entrevista à 98 FM de Natal, o secretário da Fazenda, Cadu Xavier, pré-candidato do PT a governador, disse ontem que Zenaide Maia só terá lugar na chapa majoritária da esquerda se permanecer alinhada politicamente com o grupo de Fátima Bezerra, também candidata ao Senado.

Cadu deixou claro: se Zenaide e o PSD optarem por manter apoio ao projeto de Allyson Bezerra, a senadora será descartada como segunda opção de voto para o Senado do PT. Quem anda próximo a Zenaide e a Jaime já sabe que a decisão tomada por eles é de permanecer ao lado de Allyson Bezerra e juntar forças do centro para engrossar o palanque do prefeito de Mossoró na disputa para o Governo.

Da Coluna Opinião

Zé Lins deverá ter ato de filiação ao PL

O Partido Liberal, sob o comando do senador Rogério Marinho, no Rio Grande do Norte, deve promover um ato político em Currais Novos, para receber a filiação do ex-prefeito Zé Lins. FEDERAL Nos meios políticos, as informações correntes, são de que Zé Lins deverá reforçar a nominata do PL, de deputado federal, no pleito de 2026.

Styvenson defende união da oposição, mas veta palanque com Allyson em 2026

O senador Styvenson Valentim (PSDB) afirmou que há uma “grande possibilidade” de a oposição estar reunida no mesmo palanque em 2026. Ao mesmo tempo, em aparente contradição, disse que se o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), que é pré-candidato a governador, se somar ao grupo, ele sai. “Ele entra, eu saio, simples assim”, declarou o tucano.

A declaração foi em entrevista à rádio 96 FM, na última sexta-feira (27), quando o senador também reafirmou seu apoio à pré-candidatura a governador do senador bolsonarista Rogério Marinho (PL).

“Eu já estou com Rogério. Pra mim, o candidato ao Governo do Estado é Rogério Marinho, mesmo que as pessoas não gostem, mesmo que a pessoa tenha antipatia, mesmo que as pessoas achem isso ou aquilo. O Rio Grande do Norte não precisa de um político simpático, precisa de um político que tenha as condições de colocar esse estado no eixo de novo, para caminhar para o desenvolvimento”, comentou.

Styvenson disse não aceitar que colocassem na conta dele o fato de o prefeito mossoroense não estar no mesmo palanque com ele, Rogério e o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos).