Disputando sua primeira paralimpíada aos 42 anos, Maria Rizonaide, natural de Santo Antônio do Salto da Onça, vai a Paris brigar pelo ouro em 2024. Única representante potiguar no halterofilismo nesta edição dos Jogos, Maria começou no esporte em 2011 e atualmente está entre as três melhores do mundo, após ter conquistado uma medalha de bronze, na etapa de Dubai, na Copa Mundial de halterofilismo.
Sendo uma mulher com nanismo, Maria Rizonaide é atleta da Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN (Sadef) e também representante comercial de empresas de cosméticos, dividindo o mundo corporativo e o de esporte. Antes de se tornar uma atleta, a potiguar já trabalhou como empregada doméstica e também já foi babá, encontrando no halterofilismo um novo rumo para sua vida.
A partir de 2012, as competições esportivas chegaram na vida da ex-empregada doméstica, com o primeiro Parapanamericano vindo já em 2015, garantindo seu primeiro ouro, sendo uma das melhores atletas do RN na modalidade.
Dentre seus feitos, estão: ouro no Open das Américas nos EUA, em 2022; ouro na Copa do Mundo de Dubai no mesmo ano e prata no Parapan de Santiago 2023. Um dos pontos chaves que garantiu a vaga de Maria na delegação brasileira em Paris foi a conquista na etapa de Tbilisi, na Copa do Mundo de halterofilismo, na Geórgia, onde levantou 106 quilos, sendo sua melhor marca na carreira.7 hVer tradução