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Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual revelado por Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, nesta sexta-feira (6/9), após acusações de assédio sexual.

O caso foi revelado pelo Metrópoles, na coluna de Guilherme Amado.

O Planalto divulgou nota por meio da qual afirma que “diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa” o presidente Lula decidiu pela demissão.

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, afirmou o texto.

O documento ainda afirma que “o Governo Federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”.

Mais cedo, o presidente Lula já havia indicado a saída do ministro do cargo. “Meu governo tem a prioridade de fazer com que as mulheres se transformem em uma parte importante na política nacional.

Então, eu não posso permitir que tenha assédio”, disse em entrevista à Rádio Difusora Goiana.

RURAL TUR – a maior Feira de Turismo Rural do Brasil vai acontecer em Currais Novos

De 21 a 23 de Novembro desse ano, será realizada a Rural Tur em Currais Novos, a maior Feira de Turismo Rural do Brasil, com a presença de empresas e destinos de cerca de 10 estados do Brasil, mais diversas empresas e destinos do Rio Grande do Norte.

Uma parceria do SEBRAE, Governo do Estado, Prefeitura, Geoparque Seridó com o apoio do CDL local será realizado esse importante evento dando grande visibilidade ao Geoparque Seridó e sendo uma oportunidade de negócios para Currais Novos.

Uma vasta programação cultural, stands, Encontro do Geoparque Seridó, Seminário, visitas a Geossitios fazem parte das atividades.

“Agradeço a Governadora Fátima Bezerra, ao SEBRAE Estadual através do Diretor João Hélio e todos os que conquistaram isso”, disse o prefeito Odon Jr.

Codevasf superfaturou asfalto de ‘baixa qualidade’ no RN e mais 9 estados, diz CGU


Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), superfaturou o preço do asfalto utilizado em obras de dez estados do país. A CGU calculou em R$ 7,3 milhões o prejuízo pela “inobservância de parâmetros normativos”, como a espessura e a aderência dos pavimentos. As informações são do Estadão.

“Restou demonstrada a baixa capacidade da Codevasf de acompanhar adequadamente as obras de pavimentação analisadas, especialmente quanto aos requisitos de qualidade”, afirma a CGU no relatório, concluído em maio e publicado na sexta-feira 26.

Procurada, a Codevasf diz que “apontamentos e recomendações” de órgãos de controle, como a CGU, são observados pela companhia. “Obras que apresentem imperfeições ou inconformidades são objeto de notificação às empresas responsáveis, com vistas à correção”, diz a estatal.

A auditoria foi realizada em parceria com uma empresa especializada em análise de qualidade de asfalto. A CGU comparou os resultados da perícia com os termos dos contratos celebrados pela Codevasf para a realização de obras de pavimentação em 12 Estados do País. Por meio dessa comparação, foi constatado que, em dez obras, a qualidade do material estava inferior às especificações dos contratos. Os Estados onde foram constatadas obras com algum tipo de irregularidade são: Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins, Piauí e Pernambuco.

Segundo o relatório da CGU, o desperdício de verbas públicas não ocorre apenas pelo sobrepreço do material contratado, mas também pela menor vida útil do pavimento e pelos maiores custos com manutenção das vias.1 minVer tradução

Bandeira tarifária de energia volta a ser verde em agosto

A bandeira tarifária de energia elétrica em agosto será verde, o que significa que as contas de luz dos consumidores não terão custo extra no próximo mês. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as condições favoráveis para geração de energia elétrica no país permitem a adoção da bandeira sem cobrança.

No mês passado, a Aneel tinha estabelecido bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos, por causa da previsão de chuva abaixo da média e a expectativa de aumento do consumo de energia.

“No final de junho, houve uma expectativa de menor volume de chuvas para julho, o que se confirmou na maior parte do país. Porém, o volume de chuvas na Região Sul neste mês contribuiu para a definição da bandeira verde em agosto”, explicou o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. O cálculo para acionamento de cada bandeira leva em conta principalmente o risco hidrológico e o preço da energia.

As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, sem custo extra.

Parkinson, glaucoma, rinite: veja os novos remédios que passam a ser gratuitos no Farmácia Popular

A partir desta quarta-feira, medicamentos para dislipidemia (colesterol e triglicerídeos elevados), doença de Parkinson, glaucoma e rinite serão disponibilizados gratuitamente pelo Programa Farmácia Popular Brasileira (PFPB).

Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é “garantir e melhorar a disponibilidade de medicamentos para o tratamento de doenças e agravos com maior prevalência e impacto social”. Esses medicamentos, que antes eram oferecidos com descontos de até 90%, agora serão totalmente gratuitos.

Fundado em 2004, o PFPB atualmente oferece produtos para 12 doenças ou problemas de saúde em farmácias privadas, tanto de forma gratuita quanto co-paga. Em 2023, o governo disponibilizou tratamento gratuito para osteoporose e contraceptivos.

Este ano, absorventes higiênicos foram adicionados à lista de produtos oferecidos. Com essa expansão, a maioria dos itens passou a ser gratuita.

Sistema Fecomércio RN leva criança para se apresentar com maestro João Carlos Martins, em São Paulo

João Filipe, de 6 anos, é uma criança com autismo e tem hiperfoco em orquestras sinfônicas e conheçou o maestro no evento em comemoração aos 75 anos da Federação

Cerca de 20 mil pessoas no Rio Grande do Norte têm o Transtorno do Espectro Autista (TEA). É o caso do natalense João Filipe Dantas, de 6 anos, que possui hiperfoco em orquestras e se apresentará ao lado do maestro João Carlos Martins na próxima quarta-feira (03), no Teatro do Sesi, em São Paulo. A viagem é uma iniciativa do Sistema Fecomércio RN, que apresentou o menino ao pianista em abril, quando trouxe o maestro para participar de evento em comemoração aos 75 anos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo potiguar.

Para o presidente da entidade, Marcelo Queiroz, promover um novo encontro do garoto com o maestro é motivo de orgulho e reforça o papel fundamental da cultura. “A música tem o poder de unir as pessoas. É por isso que o Sistema Fecomércio RN, por meio do Sesc, não mediu esforços para tirar esse encontro emocionante do papel. Unidos pela cultura, João Filipe e João Carlos Martins tornaram nosso aniversário de 75 anos ainda mais especial, então tenho certeza que essa apresentação também será inesquecível”, ressaltou Marcelo.

Com custos financiados pelo Sesc RN, João Filipe Dantas e seus pais embarcam para a capital paulista nesta sexta-feira (28). O menino natalense já começa a ensaiar com o maestro João Carlos Martins no sábado, dia 29 de junho. A dupla se apresentará na próxima quarta-feira (03), em Concerto da Temporada da Bachiana Filarmônica, no Teatro do Sesi-SP da Avenida Paulista. O evento, que acontece uma vez por mês, democratiza o acesso a clássicos da música erudita e popular.

“A gente não podia imaginar o que está acontecendo com nosso filho nem em nossos melhores sonhos. Somos muito gratos ao presidente Marcelo Queiroz e à toda a equipe da Fecomércio, que têm nos apoiado para realizar esse sonho grandioso, que é estar ali com um dos maiores pianistas do mundo”.

Ator potiguar José Neto Barbosa recebe um dos prêmios mais significativos da cultura LGBTQIA+ no Brasil

Ator potiguar José Neto Barbosa recebe um dos prêmios mais significativos da cultura LGBTQIA+ no Brasil

O ator potiguar José Neto Barbosa ganhou um dos mais significativos reconhecimentos da cultura LGBTQIA+ no país, o prestigiado Prêmio André Fischer.

O troféu leva o nome do ativista da causa, pesquisador e criador do Mix Brasil. A cerimônia ocorreu nessa quarta-feira (19) e foi apresentada pelas Drag Queens paulistanas Alexia Twistter e Thelores, durante o Festival Internacional de Cinema, da Diversidade Sexual e de Gênero (Digo), em Goiânia. No evento, o ator também apresentou o seu renomado espetáculo “A Mulher Monstro”.
“O José Neto desenvolve uma militância muito importante para o Brasil. O nosso festival recebe anualmente 600 a 900 obras artísticas de todas as partes do mundo para a nossa curadoria, mas esse prêmio é pelo destaque do seu trabalho, uma homenagem pela sua trajetória”, afirma Cristiano Sousa, diretor do Festival Digo.

Recentemente, o ator também ganhou dois reconhecimentos chancelados pelo estado do Rio Grande do Norte: o Prêmio Agente Transformador da Cultura LGBTQIA+ e o Prêmio Agente Transformador do Teatro, por sua contribuição para as artes cênicas do RN, bem como para a comunidade LGBTQIA+.

José Neto Barbosa, oriundo do Agreste, da cidade de Santo Antônio Salto da Onça, é um ator com 22 anos de carreira, dos quais 15 foram dedicados à arte Drag Queen. É fundador da S.E.M. Cia. de Teatro e gestor da POSS Comunicação, Gestão e Cultura. Com o seu espetáculo “A Mulher Monstro”, há mais de oito anos em cartaz, já foi visto por mais de 32 mil pessoas de todas as regiões do Brasil.

Jornalista formada pela UFRN recebe prêmio nacional

“Sou uma mulher, preta e potiguar, vim de uma cidade do interior do RN (Macau). Nunca imaginei que poderia chegar tão longe, com um reconhecimento nacional. A felicidade não cabe no meu peito e sei que é só o começo de tudo”, relata Cecília Costa, vencedora do prêmio Intercom de Monografia 2024. Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e ex-bolsista da Agência de Comunicação (Agecom/UFRN), Cecília conquistou a premiação concedida pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom).

A monografia produzida pela ex-aluna do Departamento de Comunicação da UFRN, intitulada Quem ama não mata: uma análise da cobertura sobre feminicídio no portal do G1 RN, foi selecionada para receber o prêmio após passar por uma comissão avaliadora composta por 24 pesquisadores de todo o Brasil. Cecília conta que já vem pesquisando sobre o assunto há muito tempo. “A temática da violência contra a mulher, com o recorte do feminicídio, é algo que já venho estudando desde 2018, mas de forma intuitiva e independente. O resultado da minha monografia é uma construção de muitos anos”, relata.

O prêmio, que tem como principal objetivo reconhecer e evidenciar a produção e a pesquisa científica ligada à área da comunicação no país, é dividido em 4 categorias: graduação, mestrado acadêmico, mestrado profissional e doutorado. Os trabalhos que recebem as premiações concedidas pela Intercom precisam atender a algumas exigências, são elas: relevância e atualidade do tema; qualidade do texto; contribuição para a área; e abordagem teórico-metodológica.

A jornalista fala que ouviu o termo “feminicídio” pela primeira vez em 2017, antes mesmo de ingressar na Universidade, e decidiu se aprofundar no assunto após começar a sua trajetória dentro da UFRN. “Direcionei o meu estudo para analisar a cobertura de casos de feminicídio realizada pela imprensa brasileira. A abordagem realizada pela mídia, muitas vezes, é romantizada, irresponsável e culpabiliza e revitimiza a vítima (e os seus familiares), com viés machista que reforça estereótipos de gênero.

Natal e mais 20 capitais têm nota mínima em índice de transparência

Natal recebeu a nota mínima no Índice de Dados Abertos para Cidades (ODI Cidades) 2023, que avaliou a disponibilidade e qualidade dos dados abertos de todas as capitais brasileiras.

A pontuação do Índice, apresentada em uma escala de 0 a 100%, é classificada em cinco níveis de abertura: “Opaco” (0 a 20), “Baixo” (21 a 40), “Médio” (41 a 60), “Bom” (61 a 80) e “Alto” (81 a 100). Vinte e uma cidades receberam o nível “opaco”, três cidades receberam nota baixa, e Belo Horizonte-MG e São Paulo-SP ficaram no nível médio.

O estudo é da Open Knowledge Brasil. No total, foram avaliados cerca de 2.900 conjuntos de dados em 15 áreas de políticas públicas, como Saúde, Educação, Finanças Públicas, Meio Ambiente e Infraestrutura Urbana. A capital potiguar aparece em 15º no ranking, tendo a classificação opaca em 14 áreas, e o nível baixo em uma (Mobilidade Urbana e Transporte Público). Mas, em nove das áreas, a nota foi 0, como na habitação.

É o caso, por exemplo, das favelas e comunidades urbanas, chamadas no estudo de “aglomerados subnormais”. Segundo a publicação, não há em Natal um conjunto de dados sobre o assunto referente a acesso, licenciamento, documentação, formato de arquivo, detalhamento e temporalidade das informações.

Já na saúde, os pesquisadores não identificaram a maior parte dos dados referentes a atendimentos e serviços, como equipes de Saúde da Família, consultas e procedimentos realizados, fila de espera, postos de vacinação e doses aplicadas, e unidades de saúde e postos de atendimento.

A melhor nota para a transparência dos dados veio em mobilidade e transporte público (23), quando o estudo da Open Knowledge Brasil teve acesso a dados sobre passageiros transportados, e os dados estavam em licença livre ou de domínio público, com documentos em metadados, com uma série histórica disponível, e num formato de arquivo não-proprietário e processável por máquina. Mas, sobre a frota, já não havia nenhum dado disponível.

O ODI Cidades 2023 revela que a maioria das capitais não publica informações básicas sobre 15 áreas de políticas públicas, num cenário descrito como “desolador”.

Do SAIBA MAIS

UFRN sobe 11 posições em ranking e aparece como 23ª melhor do Brasil

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aparece como a 23ª melhor universidade brasileira na edição de 2025 do QS World University Ranking (QS WUR 2025), um dos principais rankings de avaliação internacional de universidades. Na edição anterior, de 2024, a UFRN havia ficado no 34º lugar.

Na avaliação das universidades brasileiras, o ranking é liderado pela Universidade de São Paulo (Usp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Já na avaliação global, o ranking é liderado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Estados Unidos), pela Universidade de Cambridge (Reino Unido) e pela Universidade de Oxford (Reino Unido). No ranking global, a UFRN ficou entre as posições 1.201-1.400, enquanto em 2024 a instituição havia ficado na posição 1.401+.

O bom desempenho da Universidade Federal do Rio Grande do Norte se dá num contexto de cortes no orçamento que se acumulam desde 2015. Para este ano, a previsão é que a UFRN tenha um orçamento 7,69% menor, uma perda que se soma aos R$ 2 milhões que já haviam sido retirados da instituição em 2023.

Ao todo, o QS WUR avaliou 5.663 instituições de ensino em 106 países, sendo que apenas 1.500 foram classificadas para o ranking. Do Brasil, apenas 35 universidades se classificaram. Destas, apenas sete são privadas.2 hVer tradução