Schelitta, rocha ornamental e caulim: mineração do RN é destaque nacional

Seja na schelitta, rocha ornamental, caulim, calcário e mais recentemente no ouro, a produção mineral do Rio Grande do Norte tem ganhado protagonismo no Brasil e no mundo com ampliação de exportações e abertura de mercados por parte dos atores que atuam no mercado potiguar. Com novas tecnologias e parcerias estratégicas, novas mineradoras têm surgido e ampliado parcerias enquanto empresas tradicionais investem em processos inovadores visando ampliar a produção. Em relação à exportação e englobando todos os tipos de mineração, o Estado envia produções para pelo menos oito estados e 22 países de diferentes continentes.

Uma das que investiu em tecnologia nova foi a Mineração Tomaz Salustino, em Currais Novos, uma das mais tradicionais do ramo na extração de schelitta no Estado e no Brasil. Segundo o CEO da empresa, Rogério Barreto, a Mina Brejuí investiu numa parceria envolvendo a Universidade de Hannover, na Alemanha, e a UFRN, para reaproveitar o resíduo das extrações e ampliar a produção da schelitta, que atualmente é enviada para vários estados do Brasil e para a China. A expectativa é ampliar a produção – atualmente de 15 toneladas por mês de concentrado de schelitta – em 25%.

A empresa quer aproveitar e recuperar ambientalmente as pilhas de resíduos explorados ao longo de 80 anos de mineração. “Estamos bem avançados e fizemos alguns estudos com a Universidade de Hannover, na Alemanha, e parceria com a UFRN para recuperação daqueles resíduos de baixo teor, porque ali ainda consta tungstênio. A questão é que no processo que utilizamos hoje é mais difícil de recuperar esse tungstênio. Estamos concluindo um em busca de novas rotas para aprimorar essa produção. Nisso, aí sim, nossa projeção é que tenhamos uma produção 10% maior complementada com a produção desse rejeito. Em 2026, esperamos em torno de 20% a 25% de crescimento, contando com a produção desse material de baixo teor em que temos alguns milhões de toneladas que foram exploradas ao longo desses 80 anos de exploração”, explica. Da TN

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