O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, 9, o projeto pedagógico para criação do bacharelado em Arqueologia, vinculado ao Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres), em Caicó. O curso irá oferecer 25 vagas anuais, a partir de 2026, com o objetivo de capacitar profissionais que compreendam a diversidade cultural e sua relação com a formação das identidades e da cidadania.
Entre as justificativas para criação do bacharelado, o projeto pedagógico cita a longa e duradoura tradição em pesquisas arqueológicas na região do Seridó potiguar, desde a década de 1980 até os dias atuais, a partir de projetos desenvolvidos principalmente pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na UFRN, o Ceres dispõe, desde 2010, do Laboratório de Arqueologia, que atua em pesquisas com sítios arqueológicos históricos e pré-históricos do Seridó.
O diretor do Ceres, Diego Salomão, destacou o grande potencial do curso de Arqueologia, tanto em virtude das oportunidades de trabalho na região quanto pela estrutura do Ceres para receber a graduação. O gestor adicionou que, além do Laboratório de Arqueologia do Seridó, o Ceres passará a ter o Museu do Seridó em 2026, que servirá como mais um local de atuação e aprendizado para os estudantes. “Estamos abrindo um curso que é possível, necessário e contextualizado”, disse.